Dicas de Inspecao de Indencio Em eventos/Turismo Sustentável/Responsável e Energia Renovável para a Paz
April 2011
ICAS DE INSPEÇÃO DE INCÊNDIO EM EVENTOS - Dr. Richard Feenstra
Fazer um evento de sucesso implica muito trabalho e coordenação. Uma coisa muito lembrada é a necessidade de trabalhar em estreita colaboração com os bombeiros locais. Por exemplo, em muitas localidades dos EUA, quando um evento reúne mais de 300 pessoas é necessária uma autorização temporária de montagem. Cozinhar, utilização de fogos de artifício, ou mesmo o simples uso de velas podem exigir um planejador de eventos para solicitar uma autorização.
Para ver um planejamento de eventos que deu errado, basta olhar para o mais recente US Fooball Super Bowl. Mais de 400 torcedores viajaram grandes distâncias, animados para ver o Super Bowl, apenas para descobrir que os planejadores de eventos não tinham coordenado com o Corpo de Bombeiros de Arlington e, portanto, não tinham assentos. Problemas devido a falta de contacto com o Corpo de Bombeiros para os eventos são mais comuns do que se imagina. Em 2010, o Corpo de Bombeiros de Los Angeles (Califórnia), encerrou o Estúdio de Produção L.A. durante a semana da moda; em Tampa (Flórida), o Corpo de Bombeiros encerrou uma casa mal assombrada; e em Santa Barbara (Califórnia), o Corpo de Bombeiros fechou algumas vinícolas da cidade porque realizavam alguns eventos com ocupação acima de 50 convidados.
Para evitar potenciais contratempos com os bombeiros, a Todo Turismo oferece algumas dicas para ajudar a enfrentar os desafios:
- Envie atempadamente o seu pedido de autorização. O tempo que o Corpo de Bombeiros processa uma licença varia. Então, deve ligar e perguntar. Dobre o tempo que eles lhe indicaram e triplique a quantidade que você precisa, usando a terça parte para apresentar a licença. Mesmo que o Corpo de Bombeiros diga que só vai levar alguns dias, quatro semanas antes de qualquer evento é a duração mínima recomendada. Quando as revisões são solicitadas, esse tempo extra ajudará a garantir o sucesso.
- Realize o seu próprio controle antes do inspetor de incêndios chegar. Embora você possa não saber exatamente das coisas, antes do fiscal chegar, é uma boa idéia percorrer o local do evento e verificar se os extintores estão carregados e se possuem marcas de inspecção, e as saídas de emergência não estão fechadas ou bloqueadas, se os sinais de saída de emergência estão devidamente iluminados, se não há riscos, ou se qualquer outras preocupações óbvias de segurança existem.
- Procure um inspetor de incêndios que você gosta. Embora os códigos de incêndio são escritos a “preto e branco”, a forma como cada cidade e cada inspetor interpreta os códigos são ligeiramente diferentes. Enquanto um inspector incide sobre manter as saídas de emergência desobstruídas, outro pode centrar-se na localização dos extintores de incêndio. Quando você encontrar um inspetor que você gosta, estabeleça um relacionamento e solicite seu trabalho em seu evento. Feito corretamente, o inspector vai aceitar o seu convite e ajudar, mesmo quando não está atribuído para o seu evento.
- Obtenha acordos por escrito. Se um inspetor aparece em seu evento e exige ou permite qualquer alteração, trabalhe com o inspetor para obter as alterações documentadas. Independentemente de a mudança ser ou não em seu favor, quanto mais bem documentado, mais útil será para o planejamento de eventos futuros ou para lidar com um inspetor de novo.
- Não tenha receio em defender o seu espaço. Se você realmente não concorda ou acha o inspector irracional, não tenha medo de fazer um apelo formal ou pedir para falar com um supervisor. A melhor abordagem é manter a calma e explicar de que forma a exigência que o inspector está a tentar impor terá impacto no seu evento e, em seguida, solicite ao inspetor para lhe fornecer os processos de recursos apropriados para que você possa trabalhar em conjunto para uma solução equitativa.
- Solicite um prazo razoável. Dada a natureza dos eventos temporários, às vezes o inspetor vai solicitar que uma correção da infração seja realizada imediatamente, embora, de forma realista, não possa ser realizada. Para esta mesma alteração notada em uma instalação permanente, muitas vezes, podem ser dados vários dias ou mesmo semanas para cumprir, mas porque um evento é temporário, o inspetor pode tentar usar a necessidade da licença como alavanca para imediatamente resolver o problema.
- Seja criativo, quase sempre há uma maneira de obter o ‘Sim’ dos bombeiros. Dentro da Legislação americana, há uma opção chamada Materiais e Métodos alternativos, também conhecido como Suplent
Turismo Sustentável/Responsável e Energia Renovável para a Paz - Max Haberstroh
Existe um filme Documentário agitando as mentes das pessoas (e o coração): The Fourth Revolution – Energy Autonomy (www.energyautonomy.org), produzido por Carl-A. Fechner. O documentário responde ao blockbuster de Al Gore The Inconvenient Truth com uma visionária “verdade conveniente”: Dentro de 30 anos, transportes movidos energia solar, eólica e a biogás serão realidade.
A idéia básica de associar turismo sustentável/responsável com energia renovável prende-se com o facto de que as energias renováveis têm sido uma questão mundial há já um longo tempo, com crescente intensificação desde que muitos cientistas se sensibilizaram com o impacto do homem nas alterações climáticas. Ao invés de reafirmar as vantagens técnicas do sistema de atualizações de mensagens codificadas, por que não afirmar que: “todo mundo pode ser um produtor ilimitado de energia limpa”?
É hora da indústria do turismo refletir sobre a nossa própria indiferença para com os danos colaterais causados por uma civilização cujo impacto negativo tornou-se desproporcional às condições desejadas por muitos. Usando e promovendo as energias renováveis, em vez de combustíveis fósseis, não seria preciso ceder uma fatia do nosso conforto habitual. Pelo contrário, poder-se-ia melhorá-lo e rentabilizar as empresas também. Porém, se, numa lógica racional, o uso da energia renovável o tornará menos dependente, por outro lado, uma amálgama de consumidores, empresas e o governo, combinou com as bem tecidas redes de fornecedores de energia convencionais e agentes financeiros tradicionais para manter o poderoso lobby junto aos decisores políticos.
Energia significa poder e turismo significa liberdade. Estes são os maiores valores adicionados para funções simples como o fornecimento de “energia elétrica” e oferecer “transporte/alojamento/recreação. Cabe-nos extrapolar “energias renováveis” e “turismo sustentável/responsável para um “estilo de vida”, mantendo em equilíbrio o próprio sentido do desenvolvimento social, o progresso econômico e sustentabilidade ecológica.
A energia fóssil começou a mostrar suas limitações, ao passo que as energias renováveis são praticamente ilimitadas. Antes de mais nada, os sistemas biológicos são sistemas de energia, uma criação energética invisível mas que forma uma condição visível e tangível, como nos diz a pesquisa evolutiva. Assim como o ar fresco, sol e água de nascente, a energia é originalmente um presente – renovável e acessível para todos. Hoje, o cerne da questão não é tecnologia, mas a vontade política para transformar a magia do sol em realidade – é a sensibilização dos pioneiros decisores o que chama-se em inglêsŠbutterflys flapping their wings, que quer dizer que tudo é interrealcionado.
Ingrediente indispensável para as férias inesquecíveis, o sol tornou-se o “rosto do turismo” nos catálogos e propagandas. Fornecendo o impulso básico para qualquer tipo de movimento e vida, o sol é o “rosto da energia”, um símbolo de liberdade, felicidade, saúde, sucesso, beleza, reinício ou unificação. Por que não pegar o espírito, fazendo com que O Sol, mostrado em muitas bandeiras e brasões de armas, seja o novo símbolo de uma emergente Era Solar, a interface entre a energia renovável e as Viagens e Turismo?
Nos países em desenvolvimento, especialmente, e em outras regiões que dependem em grande parte das Viagens e Turismo, o imenso prejuízo causado pelo turismo, devido ao grande consumo de água e de energia, desempenha um papel fundamental. Em suas capitais, por vezes, apenas alguns grandes hotéis são responsáveis pela maior parte do consumo total de energia total (e água). Os Mega hotéis são devoradores de energia – quase como uma pequena cidade sob o mesmo teto.
As pessoas dizem que os turistas não vão se preocupar com a fonte de energia do hotel. Para ter certeza, se tornou habitual que o aquecimento do hotel, refrigeração, iluminação estão constantemente disponíveis, são limpos e gratuitos. É uma situação inversa a algumas experiências atuais com dezenas de cortes de energia por dia nos chamados “paraísos de férias”. É prática comum que os visitantes não estejam mais expostos ao som dos motores de propulsão a diesel dia e noite, estragando o tão apreciado ambiente natural de férias, quer esteja ao abrigo de um chalé alpino nas majestosas montanhas Tien Shan ou numa pousada à margem do rio Amazonas.
Compartilhando o espírito do sistema natural em tempos de complexidade global, as energias renováveis e o turismo sustentável/responsável não são nada menos do que os aliados naturais. Vamos decidir o que deve prevalecer – o autêntico, o Belo, o valioso – ou a mera mediocridade, a hipocrisia, a falácia. O consumidor de energia fóssil, ou o usuário de energia renovável, o turista indiferente ou o viajante responsável, o paraíso perdido, ou o Planeta Terra recuperado? As opções são mais quantidade ou melhor qualidade.