Proteção de alvos fáceis
June 2013
Com o início da temporada das viagens de verão em grande parte do mundo, Junho é um bom momento para nos perguntarmos como estamos protegendo nossos locais turísticos. Companhias aéreas e outras formas de transporte têm a vantagem de terem a segurança assegurada pelo governo. Outras componentes do turismo, como hotéis, restaurantes, shoppings e grandes atrações, como os parques temáticos, recebem pouca ou nenhuma segurança ou proteção por parte do governo. Em muitos casos, a indústria do turismo não depende de ninguém mais além de si mesma.
Apesar dos avanços recentes na segurança, como temos visto nos ataques em Boston e nas ruas de Europa, os centros de turismo muitas vezes permanecem vulneráveis a todas as formas de ataques criminosos e terroristas. Há muitas razões para esta vulnerabilidade. O turismo atrai um grande número de pessoas anônimas, na maioria dos casos, as pessoas entram e saem dos centros turísticos à vontade. Os profissionais de segurança turística devem manter um claro equilíbrio entre as boas práticas de segurança, que podem ser um pouco invasivas, e o serviço e a privacidade do cliente. Os locais turísticos, então, são muitas vezes classificados como “alvos fáceis”. Um alvo fácil é classicamente definido como um alvo desarmado que um inimigo pode destruir. No caso do turismo, estes são lugares que podem ser facilmente atacados e representam ativos econômicos e /ou icônico valiosos para uma nação. As Viagens e Turismo são uma atividade voluntária e a indústria do turismo é muito sensível às ameaças a este “alvos fáceis”. Essas ameaças não são apenas físicas, mas também psicológicas. Para ajudá-lo a lidar com estas questões, o Todo Turismo apresenta as seguintes idéias:
- Tenha consciência do que você sabe e o que você não sabe. Talvez o maior erro nesta área seja a falsa sensação de segurança. Nunca confunda boa sorte com um bom planejamento. O fato de que nada aconteceu no passado não significa que nada pode ocorrer no futuro. Pense nas medidas de segurança do turismo como uma forma de seguro. É melhor tê-los e nunca precisar deles, do que precisar e não tê-los. Sempre desenvolva todos os seus planos com um especialista em segurança de turismo com experiência comprovada.
-Liste os alvos fáceis em sua comunidade ou negócio. No turismo, os alvos fáceis podem ser qualquer coisa, desde um hospital até uma sala de cinema, de um hotel até uma atração, de um centro de transporte até um mercado público. Sabendo que estes são alvos fáceis não significa que seja preciso entrar em pânico; significa que deve ter um plano e se certificar de que todos aqueles que podem ser necessários o conhecem e compreendem.
-Trabalhe com os seus profissionais para listar todos os seus desafios de segurança. Entre esses desafios estão: se as suas agências de segurança estão interligadas e trabalham bem em conjunto, como você usa mão-de-obra e recursos limitados, quais direitos os turistas e os civis possuem, como um ataque a um alvo fácil causaria impacto na sua sociedade e da vida quotidiana da comunidade.
-Saiba quais são os alvos fáceis para o terrorismo, para o crime e onde eles se sobrepõem. Em alguns casos, há uma clara distinção entre atos criminosos e terroristas, em outros casos, esses dois fenômenos distintos sobrepõem-se ou alimentam-se uns aos outros. Por exemplo, alguns grupos terroristas ganham seu dinheiro com venda de drogas ilegais. Nesse caso, a compra de uma substância como a maconha é menos inocente do que o comprador pensa. Ele pode inadvertidamente ser o financiador de um ato de terrorismo. A chave é diagnosticar corretamente. Diagnósticos pobres podem levar a corrigir os tratamentos da doença de forma errada e, portanto, levar a realização de nada.
- A melhor gestão da crise é uma boa gestão de risco. Muitas vezes, as ameaças são classificadas como atos do homem ou atos de Deus. Na realidade, na maioria dos casos dos atos de Deus, nenhum hotel em linhas de falhas sísmicas ou ao longo de uma linha de costa desprotegida podem estar isentos de riscos. Para proteger os centros turísticos, vá além dos objetivos básicos: (1) identificação de ameaças, (2) a avaliação de ameaça (3) o desenvolvimento de um plano para lidar com a ameaça, impedindo a sua evolução, (4) se recuperando de uma ameaça ocorrida – gestão de crises. É sempre mais barato impedir uma ameaça do que se recuperar de uma ameaça que já foi concretizada. Tenha o cuidado de manter os registros. Saiba que quando um risco torna-se realidade há uma boa hipótese de que a sua localidade ou empresa sejam expostos a processos judiciais. Antes de uma crise, revise todas as questões de responsabilidade com um advogado ou consultor jurídico e saiba onde você pode ser negligente. Então faça tudo o que for possível para ter a certeza de que você sabe lidar com essas questões antes que se tornem uma crise.
- Crie equipes de resposta que sejam multidisciplinares. A segurança do turismo é algo tão complexo que ninguém sabe de tudo. Um trabalho em equipe é essencial. Trabalhe com as pessoas da sua comunidade. Procure ajuda na obtenção de listas de médicos a quem você possa recorrer, tradutores de línguas estrangeiras, religiosos e psicólogos. Não pense apenas em especialistas em segurança tradicionais, como socorrestes (médicos, polícia, bombeiros), mas como você pode envolver todos, desde os meios de comunicação até as escolas locais. Certifique-se de envolver não só as pessoas do setor público, mas também o setor privado.
-Pense sobre o equilíbrio correto entre a tecnologia e os recursos humanos. A tecnologia pode ser uma grande ajuda, mas não pode substituir, especialmente em uma crise na área do turismo, o calor e carinho de um ser humano. Por outro lado, os seres humanos se cansam e a maioria das pessoas só pode lidar com uma determinada quantidade de stress antes de começar a perder as suas atitudes profissionais. Tanto a tecnologia quanto os recursos humanos têm o seu papel. Trabalhe com os seus profissionais de segurança para desenvolver o equilíbrio correto para a sua localidade.
-Reveja os seus fundamentos regularmente. Os alvos fáceis como o turismo não são estáticos, mas alvos dinâmicos. Isso significa que você deve rever seus planos em uma base regular. O que pode ter sido válido há um ano atrás, pode não ser necessariamente correto no ano seguinte. Pergunte a si mesmo: o que mudou na sua comunidade e no mundo durante o ano que passou? O que você precisa fazer para fortalecer ou criar novas parcerias? A sua avaliação de risco ainda é precisa? Será que seus esforços de mitigação continuam a resultar?
Companhias aéreas e outras formas de transporte têm a vantagem de terem a segurança assegurada pelo governo. Outras componentes do turismo, como hotéis, restaurantes, shoppings e grandes atrações, como os parques temáticos, recebem pouca ou nenhuma segurança ou proteção por parte do governo. Em muitos casos, a indústria do turismo não depende de ninguém mais além de si mesma.
Apesar dos avanços recentes na segurança, como temos visto nos ataques em Boston e nas ruas de Europa, os centros de turismo muitas vezes permanecem vulneráveis a todas as formas de ataques criminosos e terroristas. Há muitas razões para esta vulnerabilidade. O turismo atrai um grande número de pessoas anônimas, na maioria dos casos, as pessoas entram e saem dos centros turísticos à vontade. Os profissionais de segurança turística devem manter um claro equilíbrio entre as boas práticas de segurança, que podem ser um pouco invasivas, e o serviço e a privacidade do cliente. Os locais turísticos, então, são muitas vezes classificados como “alvos fáceis”. Um alvo fácil é classicamente definido como um alvo desarmado que um inimigo pode destruir. No caso do turismo, estes são lugares que podem ser facilmente atacados e representam ativos econômicos e /ou icônico valiosos para uma nação. As Viagens e Turismo são uma atividade voluntária e a indústria do turismo é muito sensível às ameaças a este “alvos fáceis”. Essas ameaças não são apenas físicas, mas também psicológicas. Para ajudá-lo a lidar com estas questões, o Todo Turismo apresenta as seguintes idéias:
Tenha consciência do que você sabe e o que você não sabe. Talvez o maior erro nesta área seja a falsa sensação de segurança. Nunca confunda boa sorte com um bom planejamento. O fato de que nada aconteceu no passado não significa que nada pode ocorrer no futuro. Pense nas medidas de segurança do turismo como uma forma de seguro. É melhor tê-los e nunca precisar deles, do que precisar e não tê-los. Sempre desenvolva todos os seus planos com um especialista em segurança de turismo com experiência comprovada.
Liste os alvos fáceis em sua comunidade ou negócio. No turismo, os alvos fáceis podem ser qualquer coisa, desde um hospital até uma sala de cinema, de um hotel até uma atração, de um centro de transporte até um mercado público. Sabendo que estes são alvos fáceis não significa que seja preciso entrar em pânico; significa que deve ter um plano e se certificar de que todos aqueles que podem ser necessários o conhecem e compreendem.
Trabalhe com os seus profissionais para listar todos os seus desafios de segurança. Entre esses desafios estão: se as suas agências de segurança estão interligadas e trabalham bem em conjunto, como você usa mão-de-obra e recursos limitados, quais direitos os turistas e os civis possuem, como um ataque a um alvo fácil causaria impacto na sua sociedade e da vida quotidiana da comunidade.
Saiba quais são os alvos fáceis para o terrorismo, para o crime e onde eles se sobrepõem. Em alguns casos, há uma clara distinção entre atos criminosos e terroristas, em outros casos, esses dois fenômenos distintos sobrepõem-se ou alimentam-se uns aos outros. Por exemplo, alguns grupos terroristas ganham seu dinheiro com venda de drogas ilegais. Nesse caso, a compra de uma substância como a maconha é menos inocente do que o comprador pensa. Ele pode inadvertidamente ser o financiador de um ato de terrorismo. A chave é diagnosticar corretamente. Diagnósticos pobres podem levar a corrigir os tratamentos da doença de forma errada e, portanto, levar a realização de nada.
A melhor gestão da crise é uma boa gestão de risco. Muitas vezes, as ameaças são classificadas como atos do homem ou atos de Deus. Na realidade, na maioria dos casos dos atos de Deus, nenhum hotel em linhas de falhas sísmicas ou ao longo de uma linha de costa desprotegida podem estar isentos de riscos. Para proteger os centros turísticos, vá além dos objetivos básicos: (1) identificação de ameaças, (2) a avaliação de ameaça (3) o desenvolvimento de um plano para lidar com a ameaça, impedindo a sua evolução, (4) se recuperando de uma ameaça ocorrida – gestão de crises. É sempre mais barato impedir uma ameaça do que se recuperar de uma ameaça que já foi concretizada. Tenha o cuidado de manter os registros. Saiba que quando um risco torna-se realidade há uma boa hipótese de que a sua localidade ou empresa sejam expostos a processos judiciais. Antes de uma crise, revise todas as questões de responsabilidade com um advogado ou consultor jurídico e saiba onde você pode ser negligente. Então faça tudo o que for possível para ter a certeza de que você sabe lidar com essas questões antes que se tornem uma crise.
Crie equipes de resposta que sejam multidisciplinares. A segurança do turismo é algo tão complexo que ninguém sabe de tudo. Um trabalho em equipe é essencial. Trabalhe com as pessoas da sua comunidade. Procure ajuda na obtenção de listas de médicos a quem você possa recorrer, tradutores de línguas estrangeiras, religiosos e psicólogos. Não pense apenas em especialistas em segurança tradicionais, como socorrestes (médicos, polícia, bombeiros), mas como você pode envolver todos, desde os meios de comunicação até as escolas locais. Certifique-se de envolver não só as pessoas do setor público, mas também o setor privado.
Pense sobre o equilíbrio correto entre a tecnologia e os recursos humanos. A tecnologia pode ser uma grande ajuda, mas não pode substituir, especialmente em uma crise na área do turismo, o calor e carinho de um ser humano. Por outro lado, os seres humanos se cansam e a maioria das pessoas só pode lidar com uma determinada quantidade de stress antes de começar a perder as suas atitudes profissionais. Tanto a tecnologia quanto os recursos humanos têm o seu papel. Trabalhe com os seus profissionais de segurança para desenvolver o equilíbrio correto para a sua localidade.
Reveja os seus fundamentos regularmente. Os alvos fáceis como o turismo não são estáticos, mas alvos dinâmicos. Isso significa que você deve rever seus planos em uma base regular. O que pode ter sido válido há um ano atrás, pode não ser necessariamente correto no ano seguinte. Pergunte a si mesmo: o que mudou na sua comunidade e no mundo durante o ano que passou? O que você precisa fazer para fortalecer ou criar novas parcerias? A sua avaliação de risco ainda é precisa? Será que seus esforços de mitigação continuam a resultar?